quarta-feira, 14 de março de 2012

PROJETO UCA : REALIDADE OU UTOPIA?

            Desde o ano letivo de 2007, alunos, professores e comunitários da Escola Raimundo Pereira Brasil vivem a expectativa da efetiva implementação deste projeto que tinha como proposta do Governo Federal, revolucionar o programa de Inclusão Digital no Brasil. Neste mesmo ano. o diretor da Escola, professor Francisco Tapajós Sobrinho e o senhor Jonilson - então coordenador de Projetos da Secretaria de Educação estiveram em Brasília - DF, no I Workshop de disseminação do Projeto Uca, a fim de se apropriarem de todas as informações pertinentes, durante o lançamento do projeto, na Capital Federal.
            Em julho de 2010, a Escola recebeu 541 laptops - Classmate - para serem utilizados no Projeto Um Computador por Aluno - UCA.
           Neste momento, ainda faltava a contrapartida do município, a saber: adaptação da estrutura da escola, oferecer energia de qualidade e reforçar a segurança na escola.
             A essência do projeto requer também que o município disponibilize um coordenador específico a fim de que este possa estar a frente de todo o seu funcionamento. Esta função, até o final de 2011, vinha sendo desenvolvida pelo diretor da escola que participou do lançamento em outubro de 2007 que, inclusive, com recursos próprios participou do II Workshop de disseminação do projeto Uca, nos dia 28 e 29 de Setembro, em Manaus.
             Estamos em março de 2012, a escola já está pronta, a contrapartida do município já se configurou, mas o projeto continua parado por conta de que a Secretaria de Educação de Itaituba ainda entendeu, tampouco buscou entender o funcionamento deste trabalho.
          Com a estagnação do projeto na escola, corremos o risco de não colhermos os frutos que são esperados e, por conseguinte, vamos cercear a possibilidade que todas as escolas do município teriam de receber o projeto, por conta dos resultados do PROJETO PILOTO não estarem sendo satisfatórios.
              É preciso, antes de qualquer coisa, que entendamos que a responsabilidade de quem desenvolve um projeto piloto dessa natureza é imensa, haja vista que o seu fracasso vai inviabilizar a continuidade das ações e, não somente o município, como todo o país sofrerão as consequências desta irresponsabilidade. A educação precisa ser vista como pauta de ações efetivas e, não apenas como pauta de discursos previamente redigidos em gabinetes para maquear a verdade obscura.
            Vamos ficar de olho para vermos se as pessoas que estão atropelando o projeto, também vão ter a coragem de assumir sua participação no fracasso. É preciso de ter caráter e comnpromisso para fazer isso.

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